Campanha Nacional de Combate ao Mau Hálito 2024
Com o apoio da Associação Brasileira de Halitose, ações informam e orientam sobre saúde bucal e tratamentos
Quantas vezes você já se perguntou se seu hálito está fresco? E mais: já imaginou se alguém próximo a você pode estar sofrendo com mau hálito? Essa é uma situação que todos podemos enfrentar, mas o verdadeiro desafio não está apenas em perceber o problema, e sim em decidir como agir. Avisar um amigo que ele pode estar com halitose é delicado: como abordar o assunto sem causar embaraço? E se você fosse o amigo que precisa ser avisado? A dúvida e o receio de magoar ou ser magoado são comuns e podem transformar esse dilema silencioso em uma barreira para a comunicação.
O mau hálito, embora seja uma preocupação recorrente, ainda é cercado por tabus. Recentemente, estudos revelaram que aproximadamente 32% da população mundial sofre com halitose, e no Brasil, cerca de 30% da população, o que representa aproximadamente 71 milhões de pessoas, enfrenta essa condição. Essa realidade pode levar a inseguranças e ao isolamento social, afetando negativamente as relações pessoais e profissionais.
É com o intuito de quebrar esses tabus e facilitar o diálogo que a Associação Brasileira de Halitose (ABHA) lança a Campanha Nacional de Combate ao Mau Hálito 2024, que começa em 22 de setembro, Dia Nacional de Combate ao Mau Hálito, e segue até 25 de outubro, Dia Nacional do Cirurgião-Dentista. Com o tema “SOS Mau Hálito”, a campanha deste ano visa promover uma comunicação mais aberta e oferecer uma solução prática e discreta para quem deseja ajudar ou ser ajudado. “O serviço ‘SOS Mau Hálito’ foi criado para ajudar pessoas a avisarem discretamente alguém sobre a necessidade de cuidar do hálito, sem causar desconforto ou constrangimento”, explica a associada da ABHA, cirurgiã-dentista Cláudia Gobor. “A ideia é facilitar essa comunicação delicada, tornando o processo mais simples e menos embaraçoso para todos os envolvidos.”
A halitose, caracterizada pela formação de gases malcheirosos exalados pela boca ou nariz, pode ser causada por doenças periodontais, infecções bucais, saburra lingual, biofilme dental e outras condições. O diagnóstico pode ser feito por meio de consulta com profissionais qualificados, que também indicarão o tratamento adequado, como equilíbrio da homeostase bucal, higiene bucal individualizada, tratamento periodontal, entre outras intervenções necessárias. O mau hálito pode afetar significativamente a vida social e profissional de uma pessoa, levando ao isolamento, perda de oportunidades profissionais e dificuldades na comunicação verbal. “É importante lembrar que o mau hálito é um problema pelo qual todos nós podemos passar. Não vale levar o assunto como brincadeira para ofender ou desmerecer qualquer pessoa”, alerta Cláudia.
Neste ano, a campanha promovida pela ABHA tem como principal objetivo facilitar a comunicação entre pessoas que percebem alterações no hálito de outras, mas se sentem constrangidas em avisar. Para isso, a associação promoverá uma série de ações, incluindo palestras voltadas para profissionais e não profissionais da saúde, estudantes, empresas e entidades públicas ou privadas. Além disso, a campanha contará com publicações nas redes sociais da ABHA e de seus associados, entrevistas e podcasts.
Mau Hálito: uma ferramenta para ajudar
A ferramenta “SOS Mau Hálito”, disponível no site da ABHA (www.abha.org.br), é um serviço destinado a pessoas que desejam informar amigos ou familiares sobre a necessidade de tratamento para halitose, de forma discreta e respeitosa. Após o envio da solicitação, a ABHA entrará em contato com a pessoa indicada por e-mail, dentro de um prazo médio de 10 dias úteis. “Avisar que a pessoa precisa de ajuda e dar algumas orientações para que ela busque tratamento são os principais benefícios que a ferramenta oferece”, destaca Cláudia Gobor.
Como apoiar a campanha
A ABHA convida todos a se envolverem na Campanha Nacional de Combate ao Mau Hálito 2024. Participe solicitando palestras, entrevistas informativas e acompanhando as redes sociais da Associação. “Halitose tem tratamento e controle. Se precisar, o SOS é um serviço da ABHA que pode ajudar!”, conclui Cláudia.
Para mais informações, acesse o site www.abha.org.br.