60% dos adolescentes afirmam que conexão online com amigos ajudou a suportar pandemia

Março marca um ano desde que o Brasil adotou oficialmente as medidas de isolamento social por conta da pandemia de Covid-19. As mudanças adotadas impactaram de imediato a rotina de todos os brasileiros, principalmente da geração Z, que teve que adotar o Ensino à Distância e encontrar alternativas para os encontros com amigos, por exemplo. De acordo com uma pesquisa da Yubo, uma das maiores mudanças foi no tempo online: mais de 60% dos entrevistados disseram que o que mais os ajudou a suportar os últimos meses da pandemia foi “estar conectado aos meus amigos através das redes sociais / online ”.

A plataforma social destinada à geração Z descobriu que o comportamento online dos jovens aumentou e mudou: 80% descobriu outras redes sociais, 63% mudou o tipo de perfis que segue nas redes sociais e 45% trocou de rede social favorita no último ano. 

O aumento do tempo usado online pode ter sido uma ferramenta para se manter conectado aos amigos que não podiam mais encontrar pessoalmente. Cerca de 83% dos jovens brasileiros aumentaram o tempo de uso das redes sociais no último ano em casa.

“Nos primeiros meses de isolamento social no Brasil, vimos um crescimento de 1300%, na nossa plataforma, o que já indicava que os jovens brasileiros estavam descobrindo novas redes sociais e passando mais tempo online. Com esses resultados, percebemos que as plataformas online se tornaram uma espécie de refúgio, onde eles conseguem manter interações reais com seus amigos”, diz Sacha Lazimi, CEO e cofundador do Yubo. 

Saúde mental na pandemia 

Em pesquisa realizada em setembro de 2020 pela Yubo, 62% dos adolescentes brasileiros do Yubo afirmaram que se sentiram “ansiosos” durante os primeiros meses de isolamento social. Um ano depois, a realidade continua parecida. Na nova pesquisa, 37% afirmou que a maior dificuldade tem sido manter a saúde mental. 

Além da distância dos amigos, EaD e a preocupação natural com o momento, a pressão por se manter ocupado e produtivo durante o isolamento social atingiu 78% dos entrevistados. Quase 38% afirmou que a pressão para se manter produtivo vem de si próprio, enquanto 30% afirmou sentir influência da família nesse sentido. 

Para contornar essa situação, novos hobbies e hábitos de relaxamento foram incorporados à rotina dos adolescentes, como cozinhar (30%), ter um momento de skincare (30%), fazer exercícios em casa (28%), ler mais (28%). 

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