Abertura da exposição “Via Sacra” – Conjunto de 14 obras de Frei Confaloni
Na noite de abertura da exposição (13/4), dois livros serão autografados por seus respectivos autores: PX Silveira, com “Frei Confaloni – Via Sacra”, e César Garcia, com “Confaloni no Presente”. Neste mês, são celebradas 57 Páscoas desde que o conjunto de obras foi idealizado.
Via Sacra de Frei Confaloni
Na década de 1960, a exposição foi encomendada à Igreja do Convento de Fiesole e, após passar pelo Convento de São Marcos, em Florença, chegou ao Brasil, em 1986. Peças compõem o único conjunto de obras com óleo sobre tela pintado por Frei Confaloni.
Frei Confaloni
Frei Nazareno Confaloni foi pintor, muralista, desenhista e professor, considerado marco zero da modernidade artística goiana, além de uma das principais referências da arte no Estado de Goiás.
Ordenado aos 22 anos, estudou na Academia de Belas Artes de Florença, paralelamente à formação religiosa. Em 1950, pintou 15 afrescos, denominados Os Mistérios do Rosário, a convite do bispo Cândido Penzo.
Mudou-se para Goiânia em 1952, onde, além da atividade religiosa, dedicou-se à pintura de temática social, utilizando-se da figura humana e da paisagem cerratense. Foi nomeado primeiro vigário da Paróquia de São Judas Tadeu e, ao longo dos anos, foi responsável pelos projetos de construção da Igreja São Judas Tadeu.
A igreja foi inaugurada em 1965, e abriga os restos mortais de Frei Confaloni, sob a permissão especial do então governador em exercício, Luiz Bittencourt. Ao lado de Luiz Curado, idealizou a Escola Goiana de Belas Artes (EGBA), depois transformada na Faculdade de Arquitetura da UCG, onde lecionou pintura e desenho.
Hoje, Frei Confaloni é reconhecido como importante vetor da arte moderna em todo Centro-Oeste por romper paradigmas, abrir fronteiras e inspirar gerações de talentosos artistas, como Amaury Menezes, Siron Franco, Ana Maria Pacheco, Iza Costa, Sáida Cunha e Neusa Moraes .