Usar aplicativos com crianças estimula a leitura ao combinar interatividade e imaginação

Ferramentas digitais podem ser aliados no hábito de ler desde a infância

Um levantamento feito pelo Instituto Pró-Livro (IPL) em parceria com a Abrelivros, a Câmara Brasileira de Livros e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), aponta que a faixa etária dos 5 aos 10 anos de idade tem a maior frequência de consumo de livros de literatura: lê diariamente ou quase todos os dias.


O hábito, considerado de forma geral um dos mais saudáveis tanto por famílias quanto por professores, pode ser ainda mais incentivado na era digital, que conta com cada vez mais recursos para estimular a leitura infantil, tornando-a mais interativa e interessante.


Liliane Fernanda Ferreira, diretora da B2G, distribuidora da marca Quinyx, que fornece produtos de tecnologia educacional, comenta que ferramentas digitais não precisam substituir a leitura de livros físicos, mas podem ser usadas em conjunto.

“A leitura digital deve ser vista como uma extensão da leitura tradicional, oferecendo opções adicionais. Claro que a questão se isso prejudica a formação de leitores é um tópico de debate, mas depende sobretudo de como esses recursos são usados. Embora haja questões válidas, é importante reconhecer o potencial que aplicativos têm de enriquecer e complementar a formação de leitores de diversas maneiras”, afirma.

Entre as razões para analisar mais profundamente sobre os benefícios da leitura digital está o alcance quase ilimitado a histórias, já que as ferramentas digitais proporcionam acesso fácil a uma vasta biblioteca de livros, incluindo títulos que podem ser difíceis de encontrar em formatos impressos.


Outro argumento parte do pilar da inclusão e da acessibilidade, ao permitir que crianças com dificuldades de leitura tenham recursos de leitura em voz alta e definições de palavras integradas, por exemplo.


Ainda segundo Liliane, esse acolhimento também pode ser potencializado com a característica de comunidade de leitores, já que muitas plataformas digitais permitem que os leitores se conectem, compartilhem recomendações e discutam livros. “Além disso, esse hábito ajuda a preparar melhor a criança para o mundo digital. Em uma era cada vez mais virtual, é importante que as crianças desenvolvam habilidades de leitura e compreensão nesses ambientes, além dos meios tradicionais”, explica.


Opções disponíveis e reforço na alfabetização

Olhando para o mercado hoje, a executiva comenta que há muitas possibilidades para famílias e escolas que queiram combinar o hábito de ler livros impressos com conteúdos digitais.


Um deles é “Épico! – Livros e vídeos infantis”, que oferece uma biblioteca digital de livros interativos, e-books e audiolivros para crianças, tornando a leitura uma experiência multimídia.


“HistorIA”, feito com inteligência artificial especializada em narrativas, personaliza cada história com base nas escolhas dos pequenos leitores, para criar experiências mais atrativas e cativantes.


Outro destaque citado pela especialista é o “Aventura Criativa”. Nele, as crianças interagem com os conteúdos da história e escolhem entre duas opções. A partir disso, o aplicativo cria uma história única e personalizada. É possível escolher o cenário, os personagens, as personalidades, e o desfecho.


Liliane cita ainda opções mais amplas, como o uso do Kindle, que permite acessar e-books em dispositivos móveis, e que pode ser uma boa opção para os pais lerem com seus pequenos.
 

Recentemente a Quinyx lançou uma coleção com mais de 80 aplicativos, muitos deles com possibilidades para incentivar e incrementar o hábito não somente da leitura, mas da alfabetização.
 

“Uma das características que permite isso é que muitos aplicativos infantis se concentram em ensinar habilidades fundamentais de leitura, como o reconhecimento de letras, fonética e vocabulário. Eles frequentemente incluem jogos interativos que incentivam as crianças a associarem sons a letras e palavras, o que é essencial para a alfabetização inicial”, pontua.
 

Outro ponto é manter a motivação e engajamento, já que os aplicativos e jogos digitais são envolventes, com recursos que tornam o processo mais divertido. Há ainda diversos aplicativos que oferecem feedback imediato e recompensas, como aplausos virtuais ou personagens animados que elogiam as crianças quando elas fazem progresso. “Esse reforço positivo pode aumentar a autoestima e a confiança na sua capacidade de leitura”, observa Liliane.

Sobre a B2G

A B2G é uma empresa focada em negócios para governos e iniciativa privada, com atendimento e envio para todas as regiões do Brasil. Fundada em 2020, com sede em Curitiba (PR), atua no fornecimento de aparelhos e ferramentas tecnológicas educacionais, como mesas digitais interativas, lousas interativas, totens, displays e outros equipamentos personalizados.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *