Goiás acumula saldo de 74,4 mil empregos com carteira assinada em dez meses
Dados do Novo Caged divulgados nesta terça-feira, 28 de novembro, mostram que o Brasil abriu 190 mil novas vagas de empregos em outubro
De janeiro a outubro de 2023, o estado de Goiás consolidou um saldo de 74.423 vagas formais de trabalho. Em outubro, o estado registrou saldo de 682 empregos com carteira assinada, consideradas as 74,4 mil admissões frente às 73,8 mil demissões no período. Os dados são do Novo Caged e foram divulgados nesta terça-feira, 28 de novembro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Os novos postos de trabalho no estado foram ocupados, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino (+1.082). Indivíduos com ensino médio completo também foram os principais atendidos (+2.002) com as vagas. Jovens entre 18 e 24 anos também foram o grupo com maior saldo de vagas: 2.469.
Em outubro, a cidade de Morrinhos foi a responsável pelo maior saldo de empregos formais gerados em Goiás: 1.888 vagas. Resultado de 2.423 admissões e 535 demissões. Os outros quatro municípios que integram os cinco maiores saldos de vagas geradas no estado, em outubro, são: Formosa (+689), Aparecida de Goiânia (+688), Anápolis (+621) e Goiânia (+486).
Goiás teve saldo positivo em dois dos cinco setores econômicos analisados pelo Novo Caged. Foram 1.316 novas vagas no setor de Comércio e 956 no de Serviços. Por outro lado, os setores da Indústria (-321), Agropecuária (-426) e Construção (-843) registraram queda neste mês.
NACIONAL — O Brasil fechou outubro de 2023 com um saldo de 190.366 vagas formais de trabalho. No período, houve 1,94 milhão de admissões e 1,75 milhão de desligamentos. São mais de 30 mil empregos a mais do que os gerados em outubro de 2022. Desde o início do ano, o país acumula saldo de quase 1,8 milhão de empregos formais. A variação em dez meses é positiva nos cinco grandes setores da economia e nas 27 unidades da Federação.
Os dados do Novo Caged indicam também que o estoque total, ou seja, o número de brasileiros que estavam trabalhando com carteira assinada em outubro de 2023, chegou a 44,22 milhões, o maior já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020). Em outubro, a variação foi positiva em quatro dos cinco setores e em 26 das 27 unidades Federativas.
OUTROS DESTAQUES
→ O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com saldo de 109.939 postos formais de trabalho. Destacam-se áreas como informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (saldo de +65.128).
→ O segundo maior gerador de postos de trabalho foi o Comércio, com +49.647 postos de trabalho. Destacam-se o Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios – Supermercados (+6.307) e Hipermercados (+1.925), além de Artigos de Vestuário (+5.026).
→ O terceiro maior crescimento ocorreu na Indústria, com saldo de +20.954 postos de trabalho. Destacam-se a fabricação de açúcar em bruto, com saldo de +1.500, especialmente em Alagoas (+1.268), e a fabricação de móveis, com saldo de +1.330.
→ A Construção Civil teve saldo de +11.480 postos formais. A Construção de Edifícios teve saldo de +3.652.
→ A Agropecuária foi o único setor que gerou saldo negativo (-1.656), decorrente da desmobilização do café (-2.850), do cultivo de alho (-1.677), de batata-inglesa (-1.233) e de cebola (-1.138), que superaram o aumento na Produção de Sementes (+4.088).
GRUPOS POPULACIONAIS — O saldo foi positivo para mulheres (+90.696) e homens (+99.671). No que se refere às pessoas com deficiência, foram +1.699 postos de trabalho. A relação foi positiva também para pardos (+110.240), brancos (+64.660), pretos (+22.300), amarelos (+15.395) e indígenas (+652).
FAIXA ETÁRIA — Desagregado por faixa etária, o saldo foi de (+20.111) para jovens até 17 anos, (+115.732) para 18 a 24 anos; (+24.139) para 25 até 29 anos; (+21.387) para 30 a 39 anos; (+17.238) para 40 a 49 anos; (-3.307) para 50 a 64 anos.
SALÁRIOS — O salário médio real de admissão foi de R$ 2.029,33, apresentando estabilidade com decréscimo de R$ 5,18 (-0,3%) em comparação com o valor corrigido de setembro (R$ 2.034,51). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o ganho real foi de R$ 16,34 (0,8%).
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República