Atividades de transporte em Goiás crescem 9,8% em abril

Setor de serviços goiano mantém crescimento estável, registrando mais um mês seguido sem queda na série com ajuste sazonal

As atividades de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio cresceram 9,8% em abril, contribuindo para a variação positiva de 5,3% no volume dos serviços em Goiás, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os dados, apurados pelo Instituto Mauro Borges (IMB), constam da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quarta-feira (12/6).

Serviços de informação e comunicação e outros serviços também apresentaram altas no estado, de 9,2% e 3,3%, respectivamente. Com isso, o setor terciário registrou expansão de 2,2% em abril na comparação com março, representando outro mês seguido sem queda na série com ajuste sazonal. No acumulado dos últimos 12 meses, foi registrado avanço de 4,5%.

Para o Governo de Goiás, os números reforçam a importância do setor terciário, que responde por mais de 60% da cadeia produtiva local e possui alto potencial de geração de postos de trabalho. “Traz riqueza e garante novas ocupações ao povo goiano”, reforça o governador Ronaldo Caiado. No mês, o estado registrou a abertura de mais de 3 mil empresas, a maioria de prestação de serviços.

A alta também é influenciada pelas atividades turísticas que, em abril de 2024, subiram 5,7% em relação a março, na série com ajuste sazonal, sendo a segunda maior variação do país. “Nossas políticas públicas de incentivo estão rendendo frutos”, salienta o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima. “Com o setor de serviços se mantendo aquecido, conseguimos também aumentar a renda dos goianos”, completa o titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho.

Pesquisa
A Pesquisa Mensal de Serviços produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.

Foto: Wenderson Araujo/CNA

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