Dados seguros: confira quais são os cuidados e compromisso
Além das questões regulatórias, as diretrizes devem ser transparentes e acessíveis a um simples clique
São Paulo, 24 de janeiro de 2022 – Sempre que uma novidade surge, no sentido de trazer mais praticidade e romper com um cenário até então conhecido como a única forma de realizar uma determinada atividade, podemos ficar em dúvida sobre a sua segurança e efetividade.
E isso ocorre muito na seara da saúde. Afinal, como a relação próxima e de privacidade no consultório pode ser otimizada e adaptada à uma plataforma criada exclusivamente para realizar consultas no meio digital? Para onde vão os dados pessoais, de sintomas e doenças, e quem tem acesso a eles?
A resposta é simples: para toda inovação há sempre questões que devem ser reguladas, transparentes e de fácil acesso pelo paciente. “A telemedicina começou a ser utilizada em larga escala no Brasil e no mundo quando a pandemia de Covid-19 mostrou que a necessidade do atendimento também se adaptar ao isolamento – tanto do lado do médico quanto do paciente. E, para que esse meio fosse amplamente utilizado sem receios de ambas as partes, inúmeras iniciativas de segurança, atreladas à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), regem as atividades on-line. Em linhas gerais, nenhum dado é armazenado ou utilizado sem consentimento do paciente e as informações registradas podem ser solicitadas a qualquer momento”, afirma Daniel Vieira, CTO do Grupo Conexa.
Passo a passo da segurança
Mesmo sabendo de toda a estrutura que uma empresa de telemedicina pode oferecer, ter em mente alguns pontos são primordiais para se certificar que ela opera dentro das melhores práticas. Por isso, fique atento(a) às dicas que o executivo oferece:
1) Ao escolher a empresa que pretende utilizar os serviços, verifique se ela oferece em seu site todos os termos, políticas e formulários associados à LGPD;
2) Busque nesse conteúdo qual é a política interna para a gestão de incidentes, em caso de ataques e vazamento de informações. Esse item funciona como um plano de contingência, que resolve a questão rapidamente e garante aos clientes confiança em um trabalho sério e comprometido;
3) Cheque como é a política de manuseio de dados pessoais e os formulários que devem ser preenchidos caso queira receber uma gravação ou registros de seu prontuário eletrônico, por exemplo;
4) Verifique se a empresa deixa claro quais são os seus métodos para proteger as fronteiras digitais. Em miúdos, ela tem criptografia ou algum outro mecanismo que torna a sua conversa com o médico incompreensível por pessoas sem autorização e acesso ao sistema?
5) Ao agendar uma consulta ou realizar um pronto atendimento, note se a empresa disponibiliza um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para sua assinatura;
6) Desconfie caso a empresa coloque muito obstáculos ao recebimento das informações compartilhadas por você ou pelo profissional médico. Dados de saúde são considerados sensíveis e devem ser de propriedade do paciente.
Alerta constante
No meio digital, a atenção à proteção de dados deve ser mais do que o cumprimento de legislação; ela deve ser o cerne de toda a operação. “Ter um time treinado para desenvolver e implementar sistemas de última geração, assim como realizar testes de vulnerabilidade com recorrência é o que permite a identificação de eventuais falhas e correção imediata”, ressalta Daniel.
De acordo com ele, muitas vezes, toda essa estrutura não é percebida pelo usuário final, mas ela deve existir e ser composta por engenheiros, advogados e outros profissionais do ramo de tecnologia, capazes de juntos criar estratégias vencedoras e que agreguem valor ao cliente.
Sobre o Grupo Conexa
Player de saúde digital, o Grupo Conexa cuida de cerca de 20 milhões de pacientes com a parceria de 70 mil profissionais de saúde, em mais de 30 especialidades. Fundada no Rio de Janeiro, em 2016, como uma clínica de saúde voltada à atenção primária, reformulou seu modelo de negócio em 2017 e se tornou uma plataforma de telemedicina, com a missão de revolucionar o acesso à saúde de qualidade, tornando a jornada e a experiência do paciente mais fácil, segura e humanizada.
Em 2020, adquiriu a iMedicina, desenvolvedora de software de médicos, prontuário eletrônico e líder em atração e fidelização de pacientes. Em março de 2021, uniu-se à Psicologia Viva, maior empresa de saúde mental da América Latina.
A companhia faz parte da Saúde Digital Brasil (SDB) e tem como clientes, hospitais, operadoras de saúde, laboratórios, além de grandes instituições do varejo e do setor financeiro, como Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Magazine Luiza, Seguros Unimed, Intermédica, entre outras. Saiba mais em https://www.conexasaude.com.br/