Caiado cobra que estados possam furar o teto como a União: “Goiás terá perda de R$ 6 bi em 2023”

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) cobrou o que chama de “tratamento igualitário”, em entrevista ao jornal Valor Econômico publicada nesta segunda-feira (28). Em relação ao teto dos gastos, Ronaldo reforçou que governadores e prefeitos tivessem lugar nas discussões em curso sobre a PEC da Transição. Ele argumenta que deveria haver reciprocidade na prerrogativa fiscal a ser concedida ao governo federal. Segundo o gestor, projeção indica que Goiás terá perda de R$ 6 bilhões em 2023.

“A União pode tudo, pode jogar no ombro do governador a gasolina mais baixa e surfar na onda, pode explodir o teto em R$ 170 bilhões, mas se eu fizer aqui no Estado tomo R$ 2 bilhões de multa”, reclamou.

Caiado se refere à chamada PEC dos Combustíveis, do governo Jair Bolsonaro (PL) aprovada no Congresso Nacional em julho, e que permitiu a redução da alíquota do Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ao mínimo. A medida afetou produtos e serviços essenciais relacionados aos combustíveis, o que desonerou os Estados.

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