Em um mês, Hospital Municipal Alfredo Abrahão realizou mais de 220 cirurgias eletivas
São cirurgias de hérnias, vesículas, ginecológicas, entre outras, que pela primeira vez em Anápolis são feitas em unidade da rede municipal de saúde
Mais de 220 pessoas já saíram da fila de cirurgias eletivas, já estão operadas e de alta hospitalar. Esse é o saldo até o momento do Hospital Municipal Alfredo Abrahão, inaugurado há exatamente um mês. O tema de cirurgias eletivas é um gargalo histórico na cidade, uma vez que antes só eram feitas por prestadores terceirizados e, agora, passam a ser ofertados pela rede municipal de saúde.
São cirurgias de hérnias, vesículas, ginecológicas, vasectomia, entre outras. Além disso, a unidade já conta com o funcionamento da UTI, do Setor de Queimaduras e do atendimento de feridas em pés diabéticos, tanto consulta como cirurgias. Além disso, a nova unidade atende ainda consultas ambulatoriais em cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia, cirurgia vascular, ortopedia, nefrologia e urologia.
Também está em funcionamento no Alfredo Abrahão o Núcleo Hospitalar Epidemiológico que realiza atendimentos antirrábicos, de acidentes por animais peçonhentos, de violência sexual e outras em adultos e crianças e, também, de acidentes de trabalho com exposição à material biológico.
Nova estrutura
O Hospital Municipal Alfredo Abrahão conta com 75 leitos, sendo 10 de UTI e três centros cirúrgicos, consultórios, salas de exames e toda estrutura necessária para atender a população. O local vai funcionar como urgência e emergência para ortopedia, traumas e queimaduras. Também será unidade ambulatorial para consultas em várias áreas da medicina com agendamento via regulação.
O projeto do novo hospital surgiu com a reestruturação da saúde em novembro de 2018, quando o então Cais Progresso foi desativado – devido às questões estruturais e sanitárias. Mesmo durante a pandemia da Covid-19, a obra seguiu em frente e está pronta para atender toda a população de Anápolis. Uma parte do hospital foi utilizada, inclusive, para ampliação dos leitos municipais de UTI no enfrentamento à pandemia.
Para funcionamento pleno e emergencial, foi feito o credenciamento de Organização Social para a gestão do hospital, a exemplo da UPA Pediátrica, considerada referência no setor e que contou, para sua inauguração, com o mesmo formato de licitação e contratação.