Estresse nas Criança na Pandemia
O estresse infantil pode se manifestar por meio de sintomas físicos ou psicológicos que não possuem um motivo aparente. Os mais comuns são:
Sintomas físicos
- Dor de barriga e diarreia
- Dor de cabeça
- Náuseas
- Mãos frias e suadas
- Falta ou excesso de apetite
- Enureses noturnas (fazer xixi na cama)
- Gagueira
- Ranger de dentes
- Tique nervoso
- Tensão muscular
- Hiperatividade.
Sintomas psicológicos
- Insônia;
- agressividade;
- Impaciência;
- Desobediência;
- Insegurança
- Preocupação
- Ansiedade
- Dificuldade de socializar
- Hipersensibilidade
- Pesadelos
- Medo
- Choro excessivo.
É importante lembrar que vários sintomas ocorrem conjuntamente. Quando acontecem de forma isolada, não podem ser interpretados como estresse de forma precisa.
É fundamental levar em consideração que cada criança possui uma maneira própria de externalizar o estresse, a qual depende da sua capacidade de elaboração, idade e comportamento da família perante a questão.
Principais causas do estresse em crianças
É normal que uma família queira o melhor para o seu filho, como tirar notas excelentes na escola, ser bom nos esportes, fazer atividades visando o futuro, como aulas de inglês, dentre outros. É claro que estimular uma criança a se dedicar a algo é bastante positivo, entretanto, é essencial ter cuidado para não sobrecarregá-la.
Exagerar no número de responsabilidades delegadas à criança, fazer cobranças e críticas excessivas levam ao descontrole emocional e estresse. Além disso, modificações no contexto familiar e problema dentro de casa também podem afetá-la.
Observe alguns exemplos:
- Brigas;
- Divórcio;
- Morte de um membro da família;
- Violência física;
- Superproteção;
- Desrespeito ao ritmo da criança;
- bullyin;
- Mudança de escola ou cidade.
Consequências do estresse infantil
Não tratar o estresse infantil gera uma série de problemas. O sistema imunológico da criança pode ser afetado, enfraquecendo o organismo e reduzindo sua resistência. Assim, ela estará vulnerável a doenças contagiosas e ao desenvolvimento de infecções, alergias, úlceras, problemas dermatológicos, diabetes, asma, bronquite e obesidade.
Maneiras de evitar esse problema
O primeiro passo é refletir sobre o estilo de vida da criança e fazer mudanças na sua rotina, a fim de identificar e diminuir os fatores que desencadeiam o estresse e delegar apenas tarefas que sejam compatíveis com seu o ritmo de aprendizagem e faixa etária. Um ponto que merece atenção é lembrar-se de que seu filho precisa ter tempo para estudar, brincar e descansar. Ademais, é fundamental que a família se mantenha presente no dia a dia da criança e valorize os momentos que passam juntos.