Estudante da rede municipal participa de Conferência Internacional de Direitos Humanos
Evento promove o diálogo entre gerações e coloca crianças, jovens e adolescentes como protagonistas em busca de um futuro melhor
Com o objetivo de dar voz às novas gerações sobre questões que afetam o futuro, o Campus Global de Direitos Humanos, maior rede de Educação em Direitos Humanos do mundo, está desenvolvendo uma série de consultas virtuais com o público de 11 a 18 anos, residentes em vários países. No Brasil, o encontro aconteceu hoje, 16, com a participação de representantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), do Centro Internacional de Cooperação para o Desenvolvimento (CINTERCOOP) e de crianças, adolescentes e jovens de vários Estados. O estudante da Rede Municipal de Educação, Eduardo Chagas, estará representando o Estado de Goiás.
“Fiquei muito feliz com o convite. Acho importante esse debate entre crianças e adolescentes porque nós somos o futuro do mundo. Então debates como esse devem ser realizados para que possamos contribuir com ideias e projetos”, conta Eduardo Chagas, de 12 anos. O adolescente é estudante do 7º ano da Escola Municipal João Luiz de Oliveira e tem se destacado pela participação ativa nos projetos de cidadania e educação em Anápolis.
O coordenador da equipe de Direitos da Criança do Campus Global de Direitos Humanos para América Latina, Santiago Plata, explica que a Conferência Internacional está vinculada a temas sobre direitos humanos e democracia. “O principal objetivo dessas consultas é facilitar o intercâmbio sobre preocupações e ideias relacionadas aos direitos da criança em seus países ou regiões, dando espaço para que elas discutam assuntos que as afetam, planejando futuras intervenções. Essas contribuições definirão a agenda e as sessões que ocorrerão durante os primeiros dias da Conferência Internacional Campus Global de Direitos Humanos, em Kathmandu, Nepal, em janeiro de 2022.”
Para Eerizania de Freitas, secretária de Educação de Anápolis, a ação é muito relevante para a vida das crianças. “Criar oportunidades para que as novas gerações experimentem o mundo a partir de seus olhares e interesses se faz necessário e ações como a Conferência Global de Direitos Humanos são importantes para dar às crianças e adolescentes um papel mais autônomo, reflexivo e participativo diante da sociedade”, ressalta.