Jovem goiana, empreendedora da inovação no agronegócio é destaque na Forbes Brasil
A goiana Nathália Secco está na lista da Forbes Under 30 que apresenta jovens que se destacaram em 2020 no Brasil em suas áreas. Importantes nomes como do atacante da seleção brasileira Richarlisom, a artista Manu Gavassi e o Youtuber Lucas Neto também aparecem.
Conhecida como a futurista que revoluciona ecossistema de startups, e o agronegócio, Nathália Secco – filha de empresários e produtores rurais, fundou em seus 28 anos a 1ª Aceleradora de Startups do Agronegócio no Centro-Oeste brasileiro. Com apenas um 1 ano e 3 meses de operação da Orchestra Innovation Center, a CEO foi reconhecida por uma das maiores revistas de negócios, inovação e celebridades do mundo. A rio-verdense Nathália Secco foi indicada na lista da Forbes Under 30, como uma jovem empreendedora em destaque no Brasil.
A publicação saiu há poucos dias e junto com ela estão outros nomes como da artista Manu Gavassi, Gustavo Mioto, empresários renomados, atletas como Richarlison, jogador da seleção brasileira, Brenner da Silva atacante do São Paulo e o Youtuber Lucas Neto. Desde 2014, a lista Forbes Under 30 destaca os mais brilhantes empreendedores, criadores e game-changers brasileiros abaixo dos 30 anos. Nesta edição, foram selecionados seis nomes em cada uma das 15 categorias. A goiana Nathália Secco é destaque na categoria tecnologia e inovação.
A jovem empreendedora traçou sua trajetória na era da informação, do agronegócio digital. À frente da aceleradora de startups, ela é agente de transformação na nova economia, desenvolvendo inovação no cenário brasileiro e mundial da produção de alimento com novas tecnologias emergentes e disruptivas operando no campo.
Nathália traz o Venture Capital, e a mentalidade do Vale do Silício, para quebrar barreiras culturais na evangelização do ecossistema agro a se tornar um ecossistema de inovação. Apesar do agronegócio ser uma área tradicional, conservadora e de predominância masculina, como mulher, ela é pioneira no Brasil à se tornar fundadora e CEO de uma aceleradora de startups do Agro.
É um grande desafio para ela, ter uma “orchestra” da inovação sob a liderança de uma mulher, pois envolve diversas barreiras culturais, comportamentais, e de infraestrutura, dentro de um ecossistema tradicionalista. Foi nos Estados Unidos, que ela buscou sua grande inspiração. A referência surgiu dentro da da Universidade de Stanford – Califórnia, no Vale do Silício – berço das maiores startups de tecnologia do mundo; em 2017, quando cursou um programa de Liderança Executiva, Tecnologia e Inovação.
“O maior desafio de todos tem sido construir um ecossistema de inovação em um grande centro agroindustrial from scratch (do zero)“, disse Nathália Secco. Rio Verde – Goiás, se tornou com a chegada da Orchestra, o mais novo ecossistema de Agtechs do Brasil, com startups brasileiras e estrangeiras que vem para revolucionar o mercado e trazer a agricultura do futuro para o nosso presente e para as nossas necessidades.
Orchestra revoluciona cenários do agro e tecnologias podem reduzir custos em até 200%
Neste ano a Orchestra expandiu sua área de atuação com a abertura da nova sede em Brasília, e já está em programado o segundo passo da expansão para o primeiro semestre deste ano, a abertura da Orchestra Ventures, um fundo Cross Boarder sediado no Vale do Silício, nos Estados Unidos.
Os primeiros investimentos serão realizados através de um Micro Fundo, que irá captar 3 milhões de dólares para co-investimento em startups do portfólio da Orchestra Innovation Center Brasl.
As ações desenvolvidas pela aceleradora já tem feito a diferença no agro e os frutos dos projetos já podem ser vistos. Desde o início Orchestra conta com parceiros com tecnologias inovadoras. Recentemente foi lançada a primeira edição do programa Agriculture Challenge, em parceria com a AgTech britânica Hummingbird Technologies. Startups, empresas de agricultura de precisão, agricultores e indústrias estão participando ativamente neste processo para promover práticas que trazem mais eficiência para as aplicações de herbicidas no controle de plantas daninhas na região sudoeste de Goiás e arredores de Mato Grosso.
De acordo com os estudos realizados pela startup britânica em Goiás, o uso destes recursos pode gerar uma economia de até 80% de herbicida, por um custo que varia de R$ 60 a R$ 110 por hectare. Essa variação acontece dependendo do grau de infestação e necessidade individual de cada talhão. Com a ausência total destas ervas daninhas mais resistentes, a longo prazo os custos podem ser até 200% menores, considerando um custo por intervenção de R$ 40 por hectare.
Em 2019, no primeiro programa, Startup Connection, em parceria com a startup C6Bio, Startup de química orgânica aliada à biotecnologia, os resultados foram acima do esperado. A previsão de faturamento anual da startup foi alcançada em um trimestre. Os produtores que aderiram a biotecnologia puderam ter aumento de 5 à 10% de produtividade, em áreas que já eram de altíssima produtividade e que produzem 80 sacas por hectare.
“Este é melhor cenário possível, onde temos um ecossistema de inovação colaborativo e sustentável. Queremos fazer toda a roda do ecossistema agro girar com resultados concretos e mais engajamento de todos os stakeholders”, Secco.
Sobre a Forbes Under 30
As categorias são as seguintes: Arte (artes plásticas e literatura); Artes dramáticas (cinema, teatro e televisão); Ciência e educação; Design, arquitetura e urbanismo; Esportes; Finanças e venture capital; Gastronomia; Indústria (inclui infraestrutura e logística); Marketing e publicidade; Moda; Música; Tecnologia e inovação; Terceiro setor e empreendedorismo social; Varejo e e-commerce; e Web (inclui e-sports).
Cada candidato é avaliado segundo uma série de critérios e métricas objetivas e subjetivas, como faturamento, criatividade, ineditismo, benefícios sociais reais e projetados, número de pessoas impactadas e potencial de transformação no setor, no mercado, na comunidade, no país e no mundo.