Livro conta histórias vividas no Regime Militar

O livro “PROCURADOS, eles contaram as suas verdades sobre o Regime Militar” acaba de ser publicado e reúne 12 artigos e uma entrevista veiculados na revista eletrônica Bybritznews neste ano. Os autores e as autoras manifestaram as convicções íntimas e as experiências pessoais vividas durante os 21 anos de Regime Militar no Brasil. A publicação foi motivada pelos 60 anos do Golpe de 1964, compreende um trabalho de memorialismo jornalístico de alcance historiográfico e expressa a pluralidade de opiniões sobre os cinco governos liderados por generais do Exército.

A ideia original de PROCURADOS, eles contaram as suas verdades sobre o Regime Militar é do professor Joveny Cândido de Oliveira e a jornalista Britz Lopes é a responsável pela organização e edição do livro. A criação gráfica e a impressão do exemplar foi toda custeada pelos autores, que se cotizaram para que o trabalho saísse em papel. A ordem de disposição dos textos no livro foi determinada pela data da publicação em Bybritznews e o design gráfico é assinado por Gedson Alves.

A historiadora Maria Amélia Alencar abre a publicação e conta a história da estudante universitária nos tempos de chumbo do AI-5. O jornalista Ricardo Pedreira fala do repórter que cobria o Palácio do Planalto durante os dois últimos governos militares e enfatiza que ditadura nunca mais. Já o jornalista Marcio Fernandes escreve sobre o avô preso político e lembra os tempos do movimento universitário depois da Anistia de 1979.

Em entrevista antológica, o jurista Joveny Cândido de Oliveira abre a sua caixa de verdades sobre o Regime Militar, muitas só agora reveladas. O publicitário Marco Antônio Chuahy conta a história do tio militar perseguido e lembra de como era a propaganda nos tempos da censura. O ex-governador Irapuan Costa Junior, sempre uma pena brilhante, faz uma narração de como o Brasil tinha planejamento estratégico e investimento em infraestrutura durante os governos militares.

O médico Elias Rassi Neto faz um alerta para os malefícios que a ditadura de 1964 trouxe à saúde democrática do País e lembra que os danos ainda permanecem acesos. A jornalista e experimentada repórter de política, Cecília Aires, acredita que a memória de 1964 ficou nos livros e aproveita para ressaltar as principais obras sobre o período. Assumidamente de direita desde 1964, o publicitário paranaense Hiram de Souza conta boas histórias dos seus encontros com o Carlos Lacerda, um dos arquitetos civis do golpe militar.

Geólogo e jornalista, Luiz Gravatá faz um relato completo sobre a revolução no setor mineral brasileiro promovida pelo Regime Militar que fez o país se tornar uma referência global no setor. O escritor Px Silveira honra a profissão com um texto muito bem elaborado das suas memórias guardadas como segredos de Estado. O jurista Demóstenes Torres fecha a publicação com viagem no tempo de secundarista e estudante universitário, além de ir no fundo da memória para recordar do Regime Militar do começo ao fim. Para adquirir o exemplar entre em contato (62) 99973-4246.

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