Gisiane do Nascimento Rosa é uma das funcionárias da empresa.

Mulheres se destacam em funções consideradas masculinas

A partir do século XIX as mulheres começaram a se inserirem no mercado do trabalho. Com o passar dos anos se firmaram de forma significativa, conquistando espaço e desempenhando um papel importante.

De acordo com os dados mais atuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 54,5% das mulheres com 15 anos ou mais integravam a força de trabalho no Brasil. Essa força de trabalho é composta por todas as pessoas que estão empregadas ou procurando emprego.

Antes as mulheres eram consideradas peças fundamentais na administração do lar, mas agora, grande parte possui uma dupla jornada e estão na busca constante pela conciliação entre família e trabalho.  E essas profissionais estão ocupando cargos que antes eram somente para homens.

Esse é o caso de Juliana Maria dos Santos, 43, encarregada operacional na unidade do Bretas em Catalão, um cargo em que normalmente é associado a homens – sem nenhuma explicação ou motivação científica.  Na loja ela lidera uma grande equipe de profissionais, apenas de operadores de caixa são 18 pessoas, além de ser responsável pelo atendimento ao público, tesouraria e outras atividades. Já em casa é mãe de três filhos, esposa e dona de casa. “Atualmente consigo fazer todo o trabalho de casa, mas conto muito com a ajuda da minha filha mais velha e do meu esposo”, explica.

Há mais de 13 anos na rede, Juliana é um exemplo de ascensão profissional. Em 2008 entrou como operadora de caixa e foi evoluindo. Já em 2015, foi promovida a atual função. “Na vida, nós mulheres, temos que ter foco e não se abater pelas dificuldades para seguir em frente”, revela. 

Ainda em Catalão, no sudeste goiano, a padeira Gisiane do Nascimento Rosa, 38 anos, começou a trabalhar na rede em 2008, mas apenas no ano seguinte se encontrou profissionalmente. Trabalhando fora e cuidando da família, da casa e da uma filha, ela conta que sempre gostou da padaria. “Logo que apareceu uma chance, eu a abracei”. Ela acrescenta que quando uma pessoa descobre qual a  profissão exerce sempre ouve alguns comentários do tipo “você acorda de madrugada?”, “pensei que só homem exercia essa função”.  Mas confessa que responde que ser padeira é para quem quer. Hoje este setor da loja de

Catalão é dominado pelas mulheres, com cinco profissionais.

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