Oniomania: saiba como identificar e qual o tratamento para a doença das compras compulsivas
Acúmulo de objetos sem utilidade é uma tentativa de preencher faltas e vazios
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 8% da população mundial faz compras por compulsão. E o transtorno da compra compulsiva é conhecido como oniomania, conforme explica Bruno Rodrigues, coordenador do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera.
O especialista esclarece que as pessoas que consomem compulsivamente muitas vezes buscam preencher faltas e vazios. “Recorrer ao consumo excessivo é uma forma de lidar com emoções negativas, como ansiedade, estresse, solidão ou baixa autoestima. Adquirir algo pode, temporariamente, proporcionar a sensação de gratificação ou prazer, mas isso é frequentemente seguido por sentimentos de culpa, arrependimento e vazio”, alerta Bruno.
Após a pandemia, comportamentos compulsivos aumentaram em todo o mundo, incluindo o ato de comprar. O professor afirma que o distanciamento social e as incertezas contribuíram para o crescimento de ações compulsivas.
Identificar se uma pessoa está com oniomania não é algo simples, já que a oniomania opera dentro do aspecto psíquico, conforme explica o especialista. “Algumas pessoas podem ter predisposição genética para comportamentos impulsivos, enquanto outras podem ser influenciadas por fatores ambientais, traumas passados, pressões sociais ou culturais, entre outros. Portanto, embora a tentativa de preencher vazios ou faltas emocionais seja uma possível explicação para o consumo indevido, não é a única. O tratamento eficaz desse comportamento muitas vezes envolve uma abordagem individualizada que considera as causas subjacentes específicas para cada pessoa. Isso pode incluir terapia cognitivo-comportamental, aconselhamento psicológico, apoio de grupos de autoajuda e estratégias para lidar com emoções de forma saudável, construtiva e até o cuidado de outros profissionais, ajudando a lidar com o transtorno e situações relacionadas”, destaca o psicólogo.
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