Uso de suplementos na região Centro-Oeste: em pesquisa, 61% dos participantes dizem preferir suplementar a modificar hábitos alimentares

Suplementos são substâncias provindas de alimentos, ou produzidas de maneira sintética, com a premissa de complementar algo que o corpo não gera de modo orgânico ou que por algum motivo não está sendo suprido, devido à carências na alimentação, maus hábitos alimentares, problemas de saúde ou por uma fase da vida que eventualmente requer mais cuidados.

Conforme a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), entre setembro de 2020 e dezembro de 2022, o consumo de suplementos vitamínicos no Brasil cresceu 23,2%. Especialistas enfatizam, porém, o quanto é fundamental o acompanhamento de um profissional da área de saúde, a exemplo de nutricionistas e médicos endocrinologistas ou nutrólogos, para que a utilização seja feita com segurança e eficácia.

Outra ressalva dos especialistas é que a melhor forma de obter as quantidades adequadas dessas substâncias é através da dieta e do cultivo de um estilo de vida equilibrado. E, pertinente a isso, no último estudo realizado pela Famivita, 61% dos participantes da região Centro-Oeste do País apontaram que preferem ingerir suplementos a modificar seus hábitos alimentares, para conquistar um objetivo de saúde. Além disso, 85% disseram crer que suplementos alimentares melhoram a saúde e 34% estão usando algum suplemento alimentar no momento.

Interessante mencionar que, por comparação, a partir dos dados por localidade, o estudo da Famivita mostrou que, no Norte, 70% dos integrantes do estudo afirmaram que preferem ingerir suplementos a modificar seus hábitos alimentares; no Sudeste, 62% assinalaram isso; no Sul, tal fatia foi de 56%; já no Nordeste, essa parcela correspondeu a 67%. A pesquisa foi efetuada com mais de 2.500 pessoas, entre 11 e 25 de setembro de 2023.

Recorte nacional: as mulheres e a suplementação

Suplementos são substâncias provindas de alimentos, ou produzidas de maneira sintética, com a premissa de complementar algo que o corpo não gera de modo orgânico ou que por algum motivo não está sendo suprido, devido às carências na alimentação, maus hábitos alimentares, problemas de saúde ou por uma fase da vida que eventualmente requer mais cuidados. E, ainda conforme a Abiad, em 2020, em 59% dos lares brasileiros havia pelo menos uma pessoa usando suplementos.

Relacionado ao assunto, o estudo da Famivita também revelou que, nacionalmente, as mulheres saem na frente quando se trata da suplementação. Isso porque, no recorte de dados nacionais, 63% delas disseram preferir suplementar à mudança de hábitos alimentares, na busca por um objetivo de saúde, contra 52% dos homens. E, quando perguntadas se, no momento, elas utilizavam algum suplemento, 35% das mulheres responderam afirmativamente, contra 20% dos homens. Além disso, 80% delas afirmaram crer que suplementos melhoram a saúde; entre os homens, 52% responderam positivamente.

Outro dado interessante captado pelo estudo é que 52% das mulheres grávidas afirmaram que estão fazendo suplementação na atualidade. Na esfera das que estão tentando engravidar, esse número foi de 28%.

Suplementação e faixa etária

A partir das informações fornecidas no recorte nacional, com o público total de integrantes do estudo, identificou-se também que especialmente na faixa etária dos 30 aos 34 anos, a preferência é por suplementar a modificar hábitos, com 65%. Noutro panorama apresentado, dos 18 aos 24 anos, 76% disseram crer que os suplementos colaboram para uma melhoria da saúde, contra 84% daqueles entre 35 e 39 anos.

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