Incidência de infarto no inverno aumenta 30%

O inverno brasileiro de 2021 – período de 21 de junho a 22 de setembro – pegou muita gente de surpresa com várias ondas de frio incomuns e ar gelado como raramente se viu nos últimos anos. Cidades goianas viram a temperatura cair consideravelmente, chegando algumas regiões a registrar -1°C. Quedas bruscas de temperatura e clima frio chamam a atenção para os cuidados com a saúde do coração. Isso porque, segundo dados do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), o risco de infarto é 30% maior durante essa época do ano. É estimado que a cada queda de 10 °C, o índice de infartos aumente em 7%.

A explicação para isso é que em climas mais frios os vasos sanguíneos se contraem, diminuindo o fornecimento de sangue para os diversos órgãos do corpo e sobrecarregando o coração. Além disso, pessoas que já possuem doenças cardiovasculares, principalmente a coronariana, em que há obstrução das artérias, estão mais suscetíveis ao risco de infarto no inverno.

O médico cardiologista, PhD em Medicina Intensiva, Frederico Nacruth, afirma que 90% dos infartos são preveníveis. “Além disso, em 50% dos casos, o paciente não apresenta nenhum sintoma anterior”, esclarece. Por isso, o check up é de extrema importância, principalmente em casos onde existe a predisposição. “Se você tem mais de 30 anos, se tem história familiar positiva, genética para infarto precoce, diabetes, se é tabagista, hipertenso ou obeso, você tem fatores de risco clássicos para fazer placa nas artérias do coração”, aconselha o cardiologista.

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Saúde do coração

Possibilidade de infarto é até 30% maior no inverno

Temperaturas mais baixas podem ser um risco para o coração, principalmente para pessoas com histórico de problemas cardíacos

O inverno brasileiro de 2021 – período de 21 de junho a 22 de setembro – pegou muita gente de surpresa com várias ondas de frio incomuns e ar gelado como raramente se viu nos últimos anos. Cidades goianas viram a temperatura cair consideravelmente, chegando algumas regiões a registrar -1°C. Quedas bruscas de temperatura e clima frio chamam a atenção para os cuidados com a saúde do coração. Isso porque, segundo dados do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), o risco de infarto é 30% maior durante essa época do ano. É estimado que a cada queda de 10 °C, o índice de infartos aumente em 7%.

A explicação para isso é que em climas mais frios os vasos sanguíneos se contraem, diminuindo o fornecimento de sangue para os diversos órgãos do corpo e sobrecarregando o coração. “Além disso, pessoas que já possuem doenças cardiovasculares, principalmente a coronariana, em que há obstrução das artérias, estão mais suscetíveis ao risco de infarto no inverno”, explica o médico cardiologista, PhD em Medicina Intensiva, Frederico Nacruth.

A má alimentação característica desse período e a falta de exercícios físicos também são fatores que podem estar ligados a esse aumento. No primeiro caso, a dificuldade do organismo de manter a temperatura ideal do corpo em temperaturas baixas é o que acaba gerando a vontade de consumir alimentos calóricos e gordurosos. “Por isso, é necessário ficar atento à alimentação, para que esse não seja um fator agravante no risco de infarto”, adverte.

Quanto aos exercícios físicos, são essenciais para diminuir os níveis de pressão arterial, já que o exercício provoca a dilatação das artérias. “Mas é importante também usar roupas adequadas e tomar cuidado com a intensidade dos exercícios, principalmente em casos de pessoas que possuem predisposição ao infarto”, alerta.

Prevenção

Segundo Frederico Nacruth, 90% dos infartos são preveníveis. Além disso, em 50% dos casos, o paciente não apresenta nenhum sintoma anterior, somente no momento do infarto, onde há dor causada pela obstrução da artéria. “Por isso, o check up é de extrema importância, principalmente em casos onde existe a predisposição”, informa.

“Se você tem mais de 30 anos, se tem história familiar positiva, genética para infarto precoce, diabetes, se é tabagista, hipertenso ou obeso, você tem fatores de risco clássicos para fazer placa nas artérias do coração, o que poderá obstruir e gerar o infarto”, aconselha o cardiologista.

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