Prefeitura realiza mais de 3,5 mil testes gratuitos para Covid-19 na Praça Bom Jesus
Objetivo foi rastrear assintomáticos; testagem continua em cinco unidades de saúde para pacientes com sintomas, conforme avaliação médica
Terminou nesta sexta-feira, 7, a testagem em massa realizada pela Prefeitura de Anápolis, por meio de uma parceria com os governos federal e estadual, via programa Testa Brasil. Em oito dias, foram realizados 3.587 testes e, destes, 608 deram positivo, o que demonstra que 17% das pessoas testadas tiveram ou estão em contato com o coronavírus.
O exame utilizado foi o Antígeno Nasal pelo método Swab. Em 20 minutos após a coleta, a pessoa testada já fica sabendo do resultado. O local escolhido foi a Praça Bom Jesus. Segundo o secretário municipal de Saúde, Júlio César Spíndola, o objetivo foi rastrear pessoas assintomáticas e verificar como está a circulação do vírus entre a população. “Com isso, pudemos ver como está a situação e ter um panorama para eventuais estratégias”, diz.
Outra vantagem da testagem em massa, apontada por Júlio César, é a eficácia das vacinas. “A maioria dos assintomáticos e pessoas com sintomas leves são pessoas que tomaram a segunda dose e o reforço da vacina. Por isso, pedimos que quem ainda não estiver com o esquema vacinal completo, procure uma das unidades para receber as doses”, ressalta.
Para atender as pessoas com sintomas gripais, a Prefeitura disponibiliza, além das UPAs Pediátrica e da Vila Esperança, quatro unidades de saúde: Parque Iracema, Vila União, São José e Bairro de Lourdes. “Lembrando que as unidades são para pessoas com sintomas e os testes são feitos conforme critério médico. A testagem em assintomáticos encerrou e iremos avaliar a necessidade de repetir a ação em massa”, explica o secretário.
Júlio César aproveita para reafirmar a necessidade do uso de máscaras, higienização e evitar aglomerações, já que a variante Ômicron, detectada na cidade, apesar de apresentar sintomas mais leves, tem uma grande velocidade de transmissão. “Não podemos abandonar os protocolos de segurança e muito menos deixar de se vacinar”, finaliza.