NAVA lista cinco dicas para proteção dos meios de pagamento no e-commerce durante o Natal
Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a expectativa é de aumento de 5,6% nas vendas durante o Natal, em comparação ao ano passado.
Para Wesney Silva, head of Cybersecurity da Nava Technology for Business, historicamente, o natal representa o segundo maior movimento do comércio varejista e, como consequência, espera-se que seja observado um aumento no acesso às plataformas digitais. Assim como em outras épocas do ano (dia das mães e Black Friday), as empresas enfrentam desafios, como sistemas de e-commerce desprotegidos, gaps de capacidade na infraestrutura digital, campanhas falsas e grupos que cometem os mais variados crimes cibernéticos, indo desde as tradicionais invasões aos sistemas para subtrair dados até os ataques cujos objetivos são tirar sistemas do ar.
Outro ponto que algumas vezes passa despercebido nas análises de riscos corporativas são os clientes. “Levando em consideração que os consumidores são o elo mais fraco de toda a cadeia de consumo, as companhias devem se prevenir o máximo possível para evitar problemas com a experiência da compra e, consequentemente, ter a sua imagem impactada de forma negativa. Dessa forma, reforçar a segurança digital é primordial”, ressalta o executivo.
Entre os principais cuidados que as companhias devem ter com os meios de pagamento no e-commerce durante o mês do Natal, Wesney Silva destaca:
Orientar os consumidores: é de extrema importância ressaltar a orientação básica aos consumidores para prestar atenção nos sites que estão acessando e verificar se o que está sendo acessado é realmente o domínio pertencente à empresa.
Mecanismos de validação: é importante oferecer mecanismos de validação para o consumidor verificar se as informações de pagamento estão corretas e válidas: se o boleto emitido é válido, se o nome da empresa está correto no PIX, se a URL utilizada na transação via cartão de crédito é a original, se utiliza gateways de pagamento confiáveis e certificados pela organização global PCI (Payment Card Industry), entre outras formas.
Centrais de atendimento: caso os consumidores enfrentem problemas ou tenham dúvidas no pagamento, é minimamente esperado que a empresa disponibilize centrais de atendimento para que possam auxiliá-los.
Segurança tecnológica: além de tomar as medidas técnicas necessárias para proteger, especialmente, as transações de pagamentos, é importante consultar uma empresa especializada para verificar se existe algum tipo de falha na segurança da plataforma de e-commerce. Também é recomendado que sejam estudadas formas de validação das compras efetivamente, evitando que as empresas que vendem eletronicamente tenham dispêndios desnecessários com compras falsas.
Dados seguros: as empresas devem armazenar em seus bancos de dados apenas as informações estritamente necessárias para o negócio e, consequentemente, proteger e criptografar as que forem colhidas, pois um suposto vazamento de dados dos consumidores, além de destinar informações a criminosos que podem gerar compras indevidas, pode expor a empresa a receber uma multa pesada por conta da LGPD.
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