Isso é sim brincadeira de criança.

Por Beatriz Cunha

Já ouviu essa frase? Não se fazem mais crianças como antigamente.

Ela reflete as crianças e adolescentes da era digital. Aqueles que já nasceram praticamente com um celular ou tablet na mão.

As oportunidades de praticar atividade física estão diminuindo cada vez mais, principalmente agora na pandemia. Uma opção para passar o tempo são jogos, vídeos e atividades no celular. O que deixa as crianças e os adolescentes cada vez mais introspectivos.

Esse hábito que vai se instalando aos poucos nos lares, é um alerta que nossas crianças e adolescentes não podem ficar com o seu corpo em estado de repouso, passando horas e horas do seu dia na frente de uma tela. Isso afeta diretamente no seu desenvolvimento e qualidade de vida.

Muitos pais acham que seus filhos por serem jovens, não precisam se exercitar, pelo contrário, eles podem e devem. A prática regular do exercício físico, além de favorecer a manutenção de um peso saudável, fortalece o sistema imunológico, o que pode evitar que elas desenvolvam problemas de saúde devido ao sedentarismo.

No entanto, é muito importante deixar o seu filho livre para fazer essa escolha. A iniciação esportiva não deve ser mais uma tarefa árdua na sua rotina, mas sim algo prazeroso e divertido. Algo que eles contem os dias para fazer. Pode ser corrida, natação, dança, futebol, ou seja, alguma atividade física que favoreça o gasto de energia.

Se o seu filho está no grupo daqueles que ficam apenas no sofá, com o celular ou tablet como distração, que tal fazer algo que seja benéfico para a sua saúde?

Leve-o ao pediatra, faça todos os exames e uma avaliação médica e pergunte o que ele gostaria de fazer. Forneça apoio e orientação sobre como ele pode começar e quanta atividade ele pode fazer. Tanto a criança como o adolescente, precisam se sentirem encorajados.

O exercício físico, além de ajudar o corpo tem efeitos mentais positivos nos adolescentes. Quando nos exercitamos, são liberadas as endorfinas no nosso organismo, que são os hormônios que promovem a felicidade e os bons sentimentos.

Isso diminui o risco de estresse, depressão e tantos outros problemas de saúde mental que acometem os nossos filhos no século 21.

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